“Não esmorecer para não desmerecer”,
dizia nosso ilustre médico sanitarista
Oswaldo Cruz. Esse deve ser o nosso lema
sobretudo nos tempos difíceis que enfrentamos
hoje.
(Trecho do discurso do deputado Odorico Monteiro na
Sessão Solene de 9 de agosto de 2017)
Oswaldo Cruz, o maior médico
sanitarista do Brasil, morreu em 11 de fevereiro de 1917. O centenário de sua
morte foi lembrado em sessão solene na Câmara Federal, requerida pelo deputado,
Odorico Monteiro, que levou ainda, para os corredores que dão acesso ao
plenário, a exposição Oswaldo Cruz: Ciência e Saúde no projeto nacional.
A homenagem, mais do que merecida, lembrou a
atuação destemida e visionária de Oswaldo Cruz, e tudo o que o seu trabalho representou,
para o avanço da saúde coletiva no país. Oswaldo Cruz coordenou as grandes campanhas
de erradicação da varíola e febre amarela, detectando inclusive que a
transmissão desta última se dava pelo mosquito Aedes Aegypti, um marco no
cenário atual. Em apenas seis anos (1903 a 1909), ele também reformou o Código
Sanitário, reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país e realizou
importantes expedições científicas na Amazônia. Enfrentou resistências e até
revoltas para depois ganhar reconhecimento nacional e internacional.
Seu maior legado, a Fundação Oswaldo
Cruz, criada em 1900, é até hoje, um símbolo da produção de conhecimento do país,
uma instituição de excelência no conhecimento científico e tecnológico em
saúde, a exemplo do renomado Instituto Pasteur, na França, de onde Oswaldo Cruz
foi estagiário de 1896 a 1899.
Por entender a importância desta instituição
para o Brasil, o deputado, Odorico Monteiro, que também é professor pesquisador
da Fiocruz, apresentou um projeto de lei que dispõe sobre o título de
Patrimônio Nacional da Saúde Pública a ser concedido à Fiocruz. Mais do que um título,
a honraria vai possibilitar a prioridade orçamentária na liberação de emendas
parlamentares e preferência na obtenção de linhas de crédito público para este
instituto que presta um relevante serviço ao país e por onde passa, deixa a
marca da excelência em saúde e esperança de um futuro melhor. E o que acontece
hoje no Ceará, onde a Fiocruz é ancora do Polo Tecnológico em Saúde no Eusébio,
um ecossistema que será um marco no desenvolvimento científico e tecnológico do
Nordeste, representando um avanço sem precedentes para a região.
Em sua fala, presidindo a solenidade
em homenagem a Oswaldo Cruz, o deputado Odorico Monteiro, destacou, “esse
médico visionário nos deixou o exemplo de que as dificuldades para oferecer ao
nosso povo uma saúde pública de qualidade sempre existiram, mas a determinação,
aliada ao conhecimento, pode vencer barreiras e nos levar a grandes
resultados”. E este exemplo que buscamos, finalizou!
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