A
comunidade católica de Coreaú já celebrou, neste ano de 2018, o
Sesquicentenário da criação da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade e, entre os
dias 5 e 15 de setembro em curso, enche-se mais uma vez de júbilo, porquanto
celebra os festejos de Nossa Senhora da Piedade, com o tema “Pai-Nosso” e o
lema “Senhor, ensina-nos a orar”.
Os
padres Antônio Denílson de Sousa e José Elmir Gomes estão à frente da Paróquia,
organizando as festividades, convidando a todos a participar com “alegria e
entusiasmo este tempo favorável de encontro e transformação na Palavra de Deus”,
sendo certo que todas as noites são celebradas Novenas e Missas, com o auxílio
e a colaboração de outros párocos, a exemplo do Padre Lucione de Holanda Queiroz,
da Catedral da Sé de Sobral que, último dia 9, fez-se presente e concelebrou,
trazendo em sua homilia o significado pormenorizado do “Pai-Nosso”, despertando-nos,
como fiéis, para uma fé viva, calcada nos Mandamentos da Lei de Deus.
O
período dos festejos em comento já é uma tradição, não tendo somente relevante
valor religioso, como também social e cultural.
No
tocante ao aspecto social, são promovidos leilões e várias ações de engajamento,
com a participação efetiva das diversas pastorais e a comunidade, bem como há
de se falar ainda dos encontros e reencontros que o período proporciona aos
conterrâneos, como gente do naipe do Dr. Antônio Regislário Albuquerque Pessoa
(Delegado de Polícia Civil-CE), do Dr. Francisco Eliton Albuquerque Meneses
(Defensor Público-CE), do Dr. Francisco Rogério Cristino (Advogado e
Administrador de Empresas-CE), entre tantos e tantos outros que, num passado não
muito longínquo, de incertezas e indefinições em relação ao futuro, alinharam-se
como verdadeiros vencedores no presente, prestigiando os festejos, revendo familiares,
amigos da infância e da juventude, reativando no campo da memória histórias da
velha e querida cidade que um dia foi chamada de “Palma”.
Por
seu turno, no âmbito cultural tivemos, no dia 8 de setembro de 2018, dois eventos
importantíssimos, sendo o primeiro a abertura do “Centro de Memória Pedro
Cristino”, um verdadeiro museu fundado pelo memorialista e escritor Leonardo
Pildas de Menezes Cavalcante, o qual já nos deixou o legado do livro “História
de Coreaú (1702-2002)”, dentre outros. E, o segundo, o lançamento do livro
intitulado “Belchior – O silêncio do Amor”, de autoria do médico e escritor Russen
Moreira Conrado, este parente do “Bob Dylan brasileiro” e de raízes palmenses.
Por
fim, rogamos que tudo transcorra em paz, sob os auspícios de Nossa Senhora da
Piedade.
FERNANDO
MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
e Bacharel em Direito
Coreaú-CE
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