Imagem: ilustrativa
Sou toda forma, todo verso, todo olhar…
Sou
maresia de risos, sou esconderijo,
Monstro
a me assombra!
Sou
queda e levante constante
Contente
por nunca me deixar.
Eu me
levo na constância de nada ser
Espero
o retorno para esse profundo mar.
E se
podes me ver, escancara-me!
Porque
cada um abre em mim um cômodo
Secreto
cômodo a mim mesmo.
Sou
força sobre minhas fraquezas tolas;
Sou
lágrima travessa na rede do sorriso;
Sou
essa própria tentativa de me explicar em versos.
Mas o
que sou, de fato, sem sombras de dúvidas,
Como
verdade que lateja,
Apenas
sou um sussurro,
A
primeira nota de um cântico distante…
Não ficaria
surpreso se o por vir fosse nada.
Mas a
morte é uma porta doravante
É
quando a casca é arrebentada
E cada
alma descasulada é borboleta que voa distante
Em
busca de uma parte sobre nós
Que a
nós nunca foi contada!
Por: Juvenal Arruda
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