quinta-feira, 27 de julho de 2017

Around The World - Castelo de Chambord


O Château de Chambord fica no Vale do Loire e é um dos castelos mais conhecidos do mundo. A atmosfera mágica nos contagia logo ao chegar. A floresta que o cerca dá um tom “encantado” para este castelo que parece ter saído de um conto de fadas.

Ao visitar Chambord exploramos meio milênio de história francesa nessa obra extraordinária imaginada por François I junto ao seu grande amigo e confidente Leonardo da Vinci.

Chambord é uma jóia. É difícil encontrar palavras para descrever a sensação de se deparar com esta construção tão majestosa e imponente.

Ao visitar Chambord exploramos meio milênio de história francesa nessa obra extraordinária imaginada por François I junto ao seu grande amigo e confidente Leonardo da Vinci.

Chambord é uma jóia. É difícil encontrar palavras para descrever a sensação de se deparar com esta construção tão majestosa e imponente.

O Castelo que é Patrimônio Mundial da Humanidade,  é em arquitetura muitas vezes comparado à fama de Mona Lisa na pintura.

Essa obra arquitetônica original começou a ser construída em 1519 a pedido de François I, um amante das artes e caçador apaixonado.




O Castelo de Chambord se tornou emblemático da Renascença francesa na Europa e em todo o mundo. A construção durou mais de vinte anos (1519 ‑ 1547) e teve várias alterações, tudo supervisionado por Pierre Neveu. Há também uma versão da história que conta que Leonardo da Vinci, então convidado do rei Francisco I, viveu em Clos Lucé próximo de Amboise, seria o responsável pelo desenho original.



O palácio é composto por uma fortaleza central com quatro grandes torres, que também são parte da fachada. O Chambord tem 440 salas, 365 lareiras, 84 escadarias e 4 abóbadas retangulares, uma em cada piso, formando uma cruz. São mais de 128 metros de fachada e mais de 800 colunas esculpidas. O palácio se encontra em um parque de mais de 52 km².



Um dos destaques do local é a escadaria aberta em dupla-hélice, a peça central do palácio. As duas hélices ascendem aos três pisos sem nunca se encontrarem, iluminadas de cima por uma espécie de farol no ponto mais alto do edifício. Essa utilização de hélices seria mais um indicio de que Da Vinci seria mesmo o artista por trás do desenho.



Mas o castelo de Chambord não foi concebido como residência permanente, e François só passou la 72 noites em 32 anos de reinado. Foi uma realização arquitetônica para mostrar aos soberanos e embaixadores o seu poder como rei da França.

O projeto só foi concluído sob o reinado de Luís XIV, com estrutura medieval e estilo Renascentista francês, tendo também estruturas clássicas italianas. Foi nesta época que as áreas ao redor do castelo foram tomando forma, o Rio Cosson, que serpenteia pelo parque, foi parcialmente canalizado para higienizar o local. 

Durante o século XVIII, o trabalho foi finalmente concluído e pronto para equipar e decorar o interior do castelo, que no momento era usado por Louis XIV e, muito mais tarde, a acomodar Maurice da Saxônia como uma recompensa por sua brilhante vitória na Batalha de Fontenoy (1745).

No século XIV Chambord foi poupado da devastação da Revolução Francesa; enquanto o castelo foi saqueado e grande parte da mobília vendida, o monumento em si escapou da destruição. Em seguida, ficou abandonado durante um longo período e somente em 1809 é que Napoleão o entregou ao Marechal Louis-Alexandre Berthier como um sinal de reconhecimento por seu serviço. Logo, sua viúva pede permissão para vender e em 1821 a propriedade inteira de Chambord foi oferecida através de uma campanha de angariação de fundos a nível nacional para o Duque de Bordeaux, neto do rei Charles X.

Em 1871 por ocasião de uma breve estadia escreve a sua célebre “White flag Manifesto” anunciando sua recusa da bandeira francesa e renunciando assim seu direito de herdar o trono francês. Disse que, apesar de filho e distancia geográfica, o duque – que prefere ser conhecido como o Conde de Chambord supervisionaria a manutenção do castelo e seu parque. Teve então  a propriedade administrada por um mordomo e depois de sua morte em 1883, a propriedade foi herdada por seus sobrinhos, os príncipes de Bourbon-Parma. Desde 1930, o castelo é propriedade do estado.


Devido à nacionalidade austríaca dos príncipes Bourbon-Parma, em 1915 a propriedade de Chambord foi colocada em liquidação judicial por parte do Estado francês, que em 1930, tornou-se proprietário oficial em troca de pagamento de indenização aos herdeiros do Conde de Chambord.

Em 1840, o castelo de Chambord foi registrado na primeira lista de monumentos históricos franceses e desde 1981 está na lista do património mundial da UNESCO.

Quando ir
A região pode se visitada durante todo o ano. A temperatura média anual nas cidades dos Loire é de cerca de 10ºC, com médias que variam entre 18ºC, no verão, e 4ºC, no inverno. No verão, de março a outubro a paisagem é mais bonita e movimentada, com muitos eventos culturais com dias mais longos e os châteaux ficam abertos por mais tempo, enquanto, no inverno é mais calmo e muitas atrações têm horários limitados e os châteaux fecham mais cedo,

Como chegar
Uma viagem pelo Vale do Loire pode ser facilmente combinada juntamente a visitas a Paris ou outras cidades europeias. Tem fácil acesso por estrada e trem, há trens que ligam Paris a Angers, Tours e Blois.

A AirFrance opera voos diários entre São Paulo – Paris – São Paulo e Rio – Paris – Rio.

Château de Chambord | Château, 41250 Chambord, França


Para informações, reservas e ingressos, visite o site do Castelo de Chambord.

Via LeBlog











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